Ontem foi festejado o nascimento do Desencanto. Desencanto que, muito mais do que esperado, fora desejado por meia dúzia de corações inquietos e mentes desvairadas.
Me despedi do velho. O velho que comia meu pão, lia meus livros e velava meu sono.
Hoje, dispeço-me novamente, com duas lágrimas brotando no olho esquerdo, um meio sorriso sem graça e um breve acenar de mãos.
Que eu sinta a sua falta, mas depois. Deixo para depois.
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Os cabelos brancos fazem saber que é preciso sempre ter força para vencer a repetição.
ResponderExcluiràs vezes você compreende
ResponderExcluirque existem atitudes que requerem
a sabedoria comum da idade
que há muitas maneiras de ser adolescente
e de envelhecer
e que sempre
a juventude se impõe
pela intensidade do olhar
apesar dos muitos aniversários